Cientistas anunciaram a descoberta da “maior explosão” cósmica já registrada, em um anúncio recente.

O fenômeno, que ocorreu há aproximadamente três anos, foi acidentalmente identificado pelos astrônomos. A causa dessa explosão monumental ainda está sendo debatida pelos especialistas.

Nesta sexta-feira (12), astrônomos divulgaram a descoberta da “maior explosão” cósmica já observada. Trata-se de uma imensa bola de energia com proporções impressionantes, equivalente a 100 vezes o tamanho do nosso Sistema Solar.

 

Embora os cientistas tenham formulado a explicação mais provável para esse fenômeno, ressaltaram que pesquisas adicionais são necessárias para uma compreensão mais aprofundada.

 

No entanto, é importante ressaltar que essa explosão, denominada AT2021lwx, não é a mais luminosa já registrada. Esse título é atribuído a uma explosão de raios gama, conhecida como GRB221009A, detectada em outubro de 2022, que foi descrita como “a mais brilhante de todos os tempos”.

 

A explosão recente, AT2021lwx, de fato ocorreu há três anos. A revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society, do Reino Unido, a descreve como a maior devido à quantidade significativamente maior de energia liberada nesse período, em comparação com uma explosão de raios gama.

A detecção inicial da explosão ocorreu em 2020 por meio do observatório automático Zwicky Transient Facility, localizado na Califórnia, Estados Unidos. No entanto, o fenômeno permaneceu armazenado no banco de dados do observatório sem uma análise aprofundada até um ano depois, conforme explicou Wiseman.

 

Foi somente por meio da observação direta desse evento que sua verdadeira magnitude foi revelada. A análise da luz recebida permitiu calcular que ela levou cerca de 8 bilhões de anos para chegar até o telescópio.

 

Os astrônomos ainda estão debatendo a causa desse fenômeno, que se apresenta como um verdadeiro enigma. Uma possibilidade é que seja uma supernova, a explosão de uma estrela massiva no fim de seu ciclo. No entanto, a luminosidade desse novo fenômeno é dez vezes maior.

 

Outra teoria é que tenha ocorrido uma ruptura causada pelo efeito de maré, no qual uma estrela é despedaçada pela força de atração de um buraco negro com o qual ela se aproximou muito. No entanto, a luminosidade do AT2021lwx é três vezes maior do que o esperado para essa explicação ser plausível.

 

Na verdade, essa explosão só pode ser comparada aos quasares, galáxias que abrigam buracos negros supermassivos em seu interior, emitindo uma quantidade fenomenal de luz e energia. No entanto, a luz dos quasares é intermitente, enquanto o aumento repentino da intensidade do AT2021lwx ocorreu há três anos.

A equipe de astrofísicos apresentou uma teoria inicial que sugere que uma nuvem gigantesca de gás, com uma dimensão equivalente a 5.000 vezes a massa do Sol, está sendo devorada por um buraco negro supermassivo. No entanto, a equipe ainda está trabalhando para determinar se essa teoria é completamente plausível.

 

O desafio reside no fato de que os cientistas geralmente supõem que os buracos negros supermassivos estão localizados no centro de uma galáxia. Além disso, o fenômeno AT2021lwx possui um tamanho equivalente ao da nossa própria Via Láctea, mas não há nenhuma galáxia próxima a ele. Essa peculiaridade é um verdadeiro enigma, conforme observado por Philip Wiseman.

 

Por enquanto, a equipe está dedicada a continuar observando o céu e analisando bases de dados em busca de fenômenos semelhantes que possam fornecer mais insights e pistas para a compreensão do AT2021lwx.

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